domingo, 6 de março de 2011

Hilda Hilst

Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan. Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações.
Na poesia também é assim. É uma espécie de exercício do não-dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Testamento

exame.abril.com.br

minha arte em manifesto
para malhares
meus mimos e bem quereres
para os melhores
minhas mil quinquilharias
para milhares
sementes do meu melhor
para molhares
meu coração fracionado
para as mulheres